segunda-feira, 13 de maio de 2013

RELATO EM VÍDEO - Suicídio

Me desculpem caros leitores (cri-cri), mas não consegui o vídeo. O pouco que consegui é uma verdadeira merda porcaria diarréia.

Pois então, irei escrever o áudio.

Obs.: O título "suicídio" veio pela atitude da pessoa no relato.

"Bom, se estão assistindo isso, posso estar "fora de ar". Já não aguentava mais aquilo, aquele ou sei lá como nomear aquilo. Já faz quase duas semanas. Nos dois primeiros dias, achei que era apenas um ladrãozinho qualquer tentando entrar em casa. Depois desse tempo, tive certeza que não podia ser isso. Convencido eu, não? Bom, se todos vissem o que vi, não pensariam assim. A cada dia, o sentia mais perto. Mais frio. Mais ligado a mim. Não sei dizer o que era, nem COMO era.

Bom, nessa noite, irei ficar com a câmera preparada para quando ele aparecer. E o seguirei. O enfrentarei, ou o que for preciso. Pode ser perigoso? TOTALMENTE. Mas não estou nem ai. Já me sinto ameaçado por ele.

[neste trecho, o vídeo fica 1 hora e 38 segundos até o dono recomeçar a narrar]

Lá está ele. Meu coração está literalmente na boca. Estou sentindo calafrios. Mas vamos lá. Ele... Brrr... Parece estar na janela e... Ei... Sumiu. Peraí... Está no quintal. Literalmente, parece um daqueles monstros de filmes. Se arrastando. Bom vou descer devagar até lá.

[1:34]

Lá. Lá está... Atrás das árvores. Ele parece ter me visto. Está me olhando. Aquele olhar está penetrando. Brr... Estou com o #* na mão. Mas tenho que fazer isso. É uma questão de honra. Ele está indo para o fim da rua. Justo onde há uma linha férrea e um galpão abandonado. Porque criaturas estranhas sempre vão para lugares assim? Queria ver um monstro ir á um jardim florido.

Ele sumiu novamente. Posso ter uma parada cardíaca a qualquer momento de susto. Mas vamos lá.

[Ele anda exatos 2 minutos e 43 até chegar perto de dois tanques enormes de gasolina]

Meu corpo está praticamente paralisado. Meus pés estão se arrastando no chão. Não posso voltar logo agora. Ei, peraí... O que é quilo?? Será... SIM... VENHAAA. [a câmera cai]

SHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Esse foi o último trecho. O gravante se chama Laurence, 17 anos. Até hoje não foi encontrado. Por retratos falados, moradores de algumas cidades dizem que ele é seu vizinho.


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